“A nossa diáspora é empreendedora e faz acontecer” e é também por isso que “nunca como agora as comunidades portuguesas estão a ser mais valorizadas” e consideradas um ativo precioso. Porque há uma evidência que é inequívoca, para o Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, Paulo Cafôfo: não há futuro para Portugal se não houver uma inter-relação – não só à distância como no terreno - das comunidades portuguesas no estrangeiro com as do seu País de origem. Uma das muitas mensagens deixadas pelo responsável governativo na sessão de encerramento dos Encontros PNAID.
Para Paulo Cafôfo, se há matérias onde tem de haver um amplo consenso nacional são aquelas respeitantes à política externa, de que a emanação que nasce da presença de portugueses pelo mundo é uma das mais significativas. Daí ser essencial, assegura o Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, que a política neste domínio atualmente no terreno seja futuramente prosseguida e reforçada.
A sessão foi assim cenário de balanço do que o Governo tem feito e do muito que está em marcha em termos de programas de apoio e de investimento, que concretizarão ainda mais os números que ressaltam apenas à primeira vista, relacionados com os 155 milhões de euros que o Programa Nacional de Apoio ao Investimento da Diáspora (PNAID) já permitirá ver realizados em termos de projetos aprovados. E 277 estatutos de investidor da diáspora atribuídos. Para já.
E foi por isso que Paulo Cafôfo enumerou o número recorde de atos consulares com que o ano finalizará – no apoio às comunidades lusas no estrangeiro -, os quais poderão ser exponenciados no futuro com a modernização em marcha dos serviços consulares; mas também os 33 mil alunos que estão a aprender português no estrangeiro.
Antes, a secretária de Estado do Desenvolvimento Regional, Isabel Ferreira, já havia salientado as 3.800 vagas criadas especificamente no ensino superior português para estudantes vindos das comunidades lusitanas no estrangeiro; mas também a rede de espaços de co-working nascida no interior do País, para acolher teletrabalhadores luso-descendentes. Nada mais que exemplos da aposta que o Governo tem feito em termos de iniciativas destinadas a apoiar a diáspora nacional.
“Apesar de ter sido lançado em pleno contexto pandémico, o PNAID tem alcançado num curto espaço de tempo resultados expressivos e que merecem ser destacados e continuados”, reforçou Isabel Ferreira, apelando a uma “grande mobilização” em torno desta iniciativa.
Como um dos epicentros do Programa, os Encontros PNAID, salientou, demonstraram um “programa diversificado”, na forma e nos conteúdos, para contribuir para o regresso de portugueses ao País, para o investimento da diáspora em Portugal, em especial no interior do país, bem como para potenciar as exportações e a internacionalização das empresas nacionais através das parcerias que as redes da diáspora facultam. Alicerçados nos apoios administrativos e financeiros atualmente existentes. Nunca como agora.
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