O apoio do Portugal 2030 e o empreendedorismo de base local foi o tema de partida da 2.ª edição dos Encontros PNAID 2023.
Os trabalhos da tarde de hoje permitiram abordar os investimentos de base territorial numa perspetiva estratégica nacional e regional, pela mão dos presidentes da Agência de Desenvolvimento & Coesão, Cláudia Joaquim, e da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte, António Cunha.
Nesta sessão foram debatidas as oportunidades de financiamento atualmente existentes até 2030, com exemplos dirigidos aos investidores, região a região. Uma apresentação a cargo dos Vogais das Comissões Diretivas dos Programas Regionais do Norte, Centro, Lisboa, Alentejo e Algarve 2030, sob condução de Júlio Pereira, Jorge Brandão, Diogo Martins, Tiago Pereira e Aquiles Marreiros, respetivamente.
Numa tribuna que contou com o presidente do município de Viana do Castelo, Luís Nobre, a dar as boas-vindas, deste que é o fórum maior da economia da diáspora portuguesa, a Presidente da AD&C Cláudia Joaquim deu a conhecer as agendas temáticas, os domínios de investimento, os instrumentos e dotações financeiras disponíveis no Portugal 2030, bem como os objetivos estratégicos e particularidades dos programas atualmente em marcha, numa ótica de desenvolvimento e coesão territorial.
Os trabalhos começaram a Norte, aproveitando o mote e as forças da região elencadas pelo Presidente da CCDRN, secundadas pelo vogal executivo da equipa responsável pelo p Norte 2030, Júlio Pereira, que assinalou as dimensões financeiras que são apoiadas por aquele Programa.
Por sua vez, o Vogal do Programa do Centro 2030, Jorge Brandão, seguiu-lhe o exemplo, apontando o holofote ao “grande compromisso da região” com a inovação e os projetos “verdadeiramente diferenciadores”, aqueles capazes de “induzir mudança na estrutura económica” daquela geografia, inclusive numa lógica de redução de assimetrias, mas sempre alinhados com os desideratos que enquadram o futuro da Europa. Com uma certeza inequívoca: a região Centro está preparadíssima para receber investimentos e empreendedores.
Diogo Martins, do Lisboa 2030, por sua vez, elencou os eixos prioritários daquele Programa Regional, onde houve uma quebra de dotação orçamental acentuada, e esclareceu em que medida vai ser mantida um foco particular na competitividade e inovação, em áreas consideradas (ainda) mais estratégicas e prioritárias.
Já no terreno com cerca de 50 milhões de euros a concurso, de um total de 1.104 milhões, o Alentejo tem em Sines um “nervo” de onde “emergem muitas oportunidades”, sublinhou Tiago Pereira, vogal executivo da Comissão Diretiva do Programa do Alentejo 2030. E aproveitou ainda para salientar a prioridade na contratação de quadros altamente qualificados para a região.
Uma das pedras de toque da intervenção de Aquiles Marreiros, do Programa Regional do Algarve 2030, que dispõe de uma dotação de 780 milhões de euros de fundos europeus, é o tema da sustentabilidade ambiental. “Cerca de 47% do nosso programa está direcionado para esta área e há um compromisso muito sério da região nesta vertente”, enfatizou.
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