A sessão oficial de abertura foi um dos pontos altos da II edição dos Encontros PNAID, num momento que serviu não só para a ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, qualificar a iniciativa como “muito especial” – porque “expressa a valorização que o Governo faz das comunidades portuguesas no mundo” -, mas sobretudo para vincar que é “fundamental para o País fomentar o desenvolvimento regional com o potencial da nossa diáspora”. Onde estão hoje “embaixadores de excelência do que hoje se faz de mais inovador e transformador” em Portugal.
"Pela primeira vez, temos várias medidas de apoio dedicadas ao investimento da diáspora portuguesa no nosso país” e em várias dimensões, enfatizou a governante, que alertou que, hoje, mais do que nunca, é necessário agir em rede, para dar respostas cabais aos “problemas, que são mais complexos e que não têm respostas simples”. Até porque “não teremos competitividade se não tivermos coesão, e não haverá coesão sem competitividade”.
O ensejo foi aproveitado para dar uma “nota de tranquilidade”, em face do atual momento político nacional “O que estamos a viver é democracia. E o que importa é que temos um País preparado para que o investimento não pare”, frisou a ministra da Coesão Territorial, apelando a que o atual momento não faça parar as decisões de investimento. “As boas políticas dedicadas às nossas comunidades portuguesas no mundo serão continuadas pelo Governo que resultar das eleições. Porque a diáspora portuguesa é estratégica. E porque é incontornável”, verberou.
E foi a importância do encontro que levou vários ministros e secretários de Estado a Viana do Castelo. João Gomes Cravinho, ministro dos Negócios Estrangeiros, que não pôde participar presencialmente por questões inadiáveis de agenda, apresentou um testemunho gravado. Nessa mensagem transmitiu aos conferencistas as oportunidades que o evento abre aos potenciais investidores, para etapas que, bem aproveitadas, podem ser “transformadoras dos territórios”, sobretudo o do Interior. E que podem significar o regresso ao País de muitos, através do investimento, inclusive através da contratação de quadros qualificados lusos atualmente no exterior, para projetos na calha.
Beraldino Pinto, Vice-presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte, foi um dos oradores, chamando a atenção para a importância da diáspora – uma “manifestação do Portugal Global”, que ultrapassa os cinco milhões de pessoas, se se incluir todos os luso-descendentes espalhados pelo mundo.
“Este é um ativo estratégico de grande relevância”, que desempenha um papel fundamental na afirmação da identidade de Portugal no mundo”, sublinhou o mesmo responsável. “Temos um conjunto muito vasto de apoios financeiros disponíveis para projetos de investimento e estamos, a norte, muito empenhados em aproveitá-los”, assegurou.
“As nossas comunidades portuguesas no mundo são cada vez mais empreendedoras e qualificadas. E são os embaixadores mais poderosos para as marcas nacionais”, lembrou, por sua vez, o Presidente da Comunidade Intermunicipal do Alto Minho, Manoel Batista Pombal, que elencou as realidades e potencialidades da região, apostada na captação de mais investimento, para reforçar o papel de “alavanca” entre o Norte do País e a Galiza, sobretudo.
“O sucesso da nossa diáspora representa uma plataforma global que importa cuidar”, afirmou o presidente Câmara Municipal de Viana do Castelo, Luís Nobre, que aproveitou a tribuna para elencar as valências e virtualidades do concelho para acolher projetos alinhados com a estratégia municipal, do País e da União Europeia.
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